A URGÊNCIA DE MUDANÇAS NO MERCADO DE TRABALHO VOLTADAS À TERCEIRA IDADE

Muitas são as razões para que um “jovem idoso” decida trabalhar ou permanecer trabalhando. Uma razão é a disposição e vontade de permanecer ativo, já que hoje, uma pessoa de 60 anos ainda está absolutamente apta a fazer algo produtivo, a outra razão é a aposentadoria.
Com a reforma da Previdência, leva-se mais tempo para se aposentar, o que significa que o indivíduo precisará trabalhar mais, e que algo precisa ser pensado com urgência para esse grupo, que naturalmente aumentará ao decorrer dos anos.
De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), estima-se que, em 2040, 57% dos brasileiros ativos terão 45 anos ou mais. Assim, as empresas precisarão entender que cada vez mais, haverá a necessidade de criar práticas que permitam não apenas a contratação, mas também a capacitação e manutenção desses colaboradores.
As organizações que disponibilizam vagas para idosos, passa a ser um ambiente de ensino/aprendizado, já que elas são capazes de aprimorar os talentos da terceira idade e também desenvolver novos, além de proporcionarem troca de experiências entre o colaborador idoso (que pode vir a se tornar um mentor) e aquele que acaba de ingressar no mercado de trabalho. Outro fator crucial é o fato de que, quando uma empresa não limita a idade do colaborador, ela quebra paradigmas e acaba se diferenciando da concorrência.
Há inúmeros motivos para que haja mudança na cultura brasileira quando o assunto é trabalho para pessoas mais maduras. O equilíbrio nessa questão está ausente, pois é imposto à sociedade que trabalhe mais se quiser se aposentar, mas lhe é retirada a oportunidade de trabalhar justamente por conta da idade. Ações são necessárias para que esse equilíbrio aconteça e que um futuro melhor se instale em nosso país.
“A Terceira Idade também é uma luta minha e essas mudanças para um futuro breve precisam começar agora”, afirma Caio Salgado.