Os trabalhadores idosos são considerados menos produtivos e isso envolve também a questão de serem mais resistentes às mudanças, se comparados aos mais jovens, fator esse, que gera a falta de interesse por parte das empresas em contratá-los, pois pouco se acredita nos benefícios lucrativos que esses funcionários podem trazer.
É fato que as pessoas idosas recebem menos incentivos, como por exemplo, em programas de educação permanente e continuada, que são muito menos ofertados para os idosos do que para outras faixas etárias; o que já traz ao grupo mais uma significativa desvantagem.
Sabemos que o envelhecimento pode trazer aos trabalhadores habilidades como diligência, independência, lealdade para com a empresa, conhecimento específico sobre a empresa, habilidades gerenciais, pensamento crítico e julgamento, comunicação, responsabilidade e competência social e sensibilização para segurança e qualidade no trabalho, além da vasta experiência.
Por isso, novamente, enfatiza-se a importância de adequações na organização do trabalho para que estas aproveitem as habilidades das pessoas idosas e minimizem os declínios. Além disso, os trabalhadores mais jovens, geralmente, apresentam outros tipos de habilidades, como facilidade para lidar com novas tecnologias, vontade de aprender, saúde e vigor físico. Desta forma, a troca de experiência entre os trabalhadores de diferentes idades pode ser positivo para as empresas, na medida em que há um maior leque de habilidades a serem aproveitadas.
